<font color=0093dd>Intelectuais com a CDU</font>
Trezentos intelectuais expressaram, na «Voz do Operário» o seu apoio à CDU
A centenária colectividade «Voz do Operário» recebeu, na passada segunda-feira, mais de trezentos intelectuais apoiantes da CDU num grande jantar de campanha, que contou com a presença do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa. Falando perante uma plateia onde podiam ver-se muitas destacadas figuras da cultura, das artes e das ciências, o dirigente comunista insistiu na ideia de estas eleições legislativas representarem uma oportunidade romper com a política de direita. Política essa que, afirmou, tem «asfixiado» a cultura em Portugal.
Para o dirigente comunistas, a «culpa não pode morrer solteira» e há que acusar os partidos que estiveram no Governo nos últimos anos (PSD, PP e PS) de não terem sido capazes de «tirar partido das capacidades e competências que o País tem e de atacar com determinação as nossas insuficiências». Para o secretário-geral comunista, não se pode esquecer que há responsáveis por esta situação, marcada por «políticas de progressiva desresponsabilização do Estado nas áreas da cultura científica e artística e pelo subfinanciamento asfixiante nas áreas culturais».
Só o voto na CDU assume um «projecto de ruptura com a política de direita», afirmou o dirigente comunista, que parafraseou o poeta José Gomes Ferreira: «Uma casa nova não se constrói virando os tijolos aos contrário.» Em sua opinião, é necessário romper com a matriz neoliberal e com o conteúdo e com o «reduzido leque de opções que ela oferece».
Na sua intervenção, o dirigente comunista defendeu a criação de um novo regime fiscal, a revisão do código dos direitos de autor, a defesa do apoio estatal à actividade cultural independente e a potenciação dos organismos públicos na área da cultura.
Para o dirigente comunistas, a «culpa não pode morrer solteira» e há que acusar os partidos que estiveram no Governo nos últimos anos (PSD, PP e PS) de não terem sido capazes de «tirar partido das capacidades e competências que o País tem e de atacar com determinação as nossas insuficiências». Para o secretário-geral comunista, não se pode esquecer que há responsáveis por esta situação, marcada por «políticas de progressiva desresponsabilização do Estado nas áreas da cultura científica e artística e pelo subfinanciamento asfixiante nas áreas culturais».
Só o voto na CDU assume um «projecto de ruptura com a política de direita», afirmou o dirigente comunista, que parafraseou o poeta José Gomes Ferreira: «Uma casa nova não se constrói virando os tijolos aos contrário.» Em sua opinião, é necessário romper com a matriz neoliberal e com o conteúdo e com o «reduzido leque de opções que ela oferece».
Na sua intervenção, o dirigente comunista defendeu a criação de um novo regime fiscal, a revisão do código dos direitos de autor, a defesa do apoio estatal à actividade cultural independente e a potenciação dos organismos públicos na área da cultura.